oramos por tudo isso, porém quase sempre com os lábios, mas raramente com o coração.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Sermão de São Tikhon no Domingo do Triunfo da Ortodoxia
oramos por tudo isso, porém quase sempre com os lábios, mas raramente com o coração.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Estudo quebra estereótipos sobre cristãos ortodoxos

A maioria dos americanos sabe muito pouco a respeito do Cristianismo Ortodoxo. Para os que estão familiarizados com esta fé histórica, a associação comum é com as culturas russa ou grega.
Ter, 21 de Outubro Postado: 17:48 EDT
http://www.christianpost.com/article/20081021/study-breaks-stereotypes-of-orthodox-christians.htm
A maioria dos americanos sabe muito pouco a respeito do Cristianismo Ortodoxo. Para os que estão familiarizados com esta fé histórica, a associação comum é com as culturas russa ou grega.
Um novo estudo, entretanto, está quebrando estereótipos e trazendo novos insights sobre estes que estão entre os menos conhecidos cristãos do país.
Com um número estimado de mais de 1.2 milhões de aderentes nos EUA, as igrejas ortodoxas estão crescendo em número de membros e alcançando a visibilidade perante os americanos.
Embora as igrejas tenham sido historicamente comunidades étnicas e tenham se mantido distantes da cultura americana oficial, o primeiro estudo baseado em uma pesquisa nacional dos paroquianos ortodoxos mostra que eles são sim uma parte importante dos Estados Unidos.
Muitos paroquianos não estão buscando preservar sua herança étnica, de acordo com a pesquisa "Igreja Ortodoxa Hoje", recentemente lançado pelo Instituto Ortodoxo Patriarca Atenágoras - um membro associado da União Teológica de Graduação que existe para educar, comunicar e promover as tradições e culturas do Cristianismo Ortodoxo.
Entre os membros da segunda maior igreja ortodoxa dos EUA - a O.C.A. (Orthodox Church in America - Igreja Ortodoxa na América) - apenas 22% dos paroquianos disseram que sua paróquia possuía uma forte herança étnica que eles estariam tentando preservar; 37% disse que tal afirmação era "mais ou menos verdadeira", enquanto 41% disseram que "não é verdadeira".
Membros da Arquidiocese Ortodoxa Grega da America ( em inglês "Greek Archdiocese of America" - GOA) - a maior igreja ortodoxa no país - permanecem alinhados com sua herança com 59% dizendo que estão tentando preservar sua forte herança étnica e 10% indicando que não estão.
Ainda assim, o estudo destaca que nove em cada dez dos paroquianos das duas maiores igrejas ortodoxas no país são americanos nativos.
Os cristãos ortodoxos que são americanos nativos não se compõe apenas das gerações mais jovens cujos avós ou bisavós imigraram, mas uma porção significativa dos que participam das estatísticas são convertidos de outras fés cristãs. De acordo com o estudo, mais da metade do clero e dos leigos da OCA converteram-se de igrejas protestantes ou católico-romana. Nas igrejas ortodoxas gregas, 29% dos leigos são convertidos, assim como 12% do clero.
Alexei Krindatch, diretor de pesquisas do Instituto, acredita que muitos evangélicos estão passando para igrejas ortodoxas porque buscam por uma igreja não apenas com fortes crenças mas também com profundas raízes históricas. E uma das maiores razões para a conversão dos católico-romanos é seu descontentamento com as modernizações que a igreja tem feito para atingir os mais jovens, Krindatch destacou.
Além da quebra do estereótipo da igreja étnica, o estudo também descobriu que nem todos os cristãos ortodoxos são igualmente "ortodoxos", pois 41% dos membros da igreja descreveram sua posição teológica como "tradicional" enquanto facções consideráveis se indentificaram como "conservadores" (28%) ou "moderado-liberal" (31%).
Também encontram-se divididos sobre evolução e criacionismo no que se refere à educação pública, já que 33% apóiam o ensino do criacionismo ao invés da evolução nas escolas públicas americanas, 35% rejeitam essa idéia e 32% não têm posicionamento sobre a questão. Porém, 41% concordam que "a teoria da evolução é compatível com a idéia de Deus como Criador" enquanto 38% discordam.
Além da diversidade teológica e aumento dos fiéis americanos, Krindatch reforçou que os cristãos ortodoxos não comprometeram suas crenças e tradições.
"Eles não se ajustam à sociedade padrão", ele comentou.
Um indicador da convicção dos ortodoxos, destacou Krindatch, é sua visão consistente contra a ordenação de mulheres. O estudo mostra que apenas três em cada dez paroquianos apoiariam mulheres como acólitas ou diaconisas, e apenas um em cada dez acham que mulheres deve ser elegíveis ao clero ortodoxo. O estudo também mostrou que homens e mulheres expressaram a mesma opinião sobre a ordenação de mulheres.
Além disso, mais que dois-terços dos paroquianos dizem que preferem uma paróquia que exija uniformidade de crença e prática. Apenas um em cada quatro preferem paróquias que toleram a diversidade de crenças e práticas, nas quais as pessoas possuem visões diferentes e discutem abertamente seus desacordos.
A maioria, tanto na Igreja Ortodoxa Grega, quanto na Igreja Ortodoxa na América estão satisfeitos com onde estão agora, com quase a metade dizendo que estão "mantendo fielmente" suas tradições e que devem continuar a fazê-lo.
Ao mesmo tempo, 17% dos membros da Igreja Ortodoxa Grega e 25% dos membros da Igreja Ortodoxa na América sentem que estão "excessivamente apegados" ao seu passado e precisam repensar onde estão agora e decidir sobre novas direções.
Lilian Kwon
Repórter do Christian Post

quarta-feira, 10 de setembro de 2008
O Verdadeiro Significado de "Todos Sejam Um"
9 de Julho, 2007 (Daily Oklahoman)
Mark Wallace, um ex padre carismático da Igreja Episcopal, está liderando suas antigas congregações em sua transformação para cristãos ortodoxos. Wallace e muitos membros da antiga Igreja Episcopal Carismática da Santa Trindade, estão assistindo a aulas e frequentando os ofícios na Igreja Ortodoxa Antioquina de Santo Elias.
"Não tenho dúvidas em minha mente de que a Ortodoxia tem algo a oferecer à vida americana. É um segredo bem mantido," ele disse.
Wallace diz que sua jornada para o Cristianismo Ortodoxo começou ano passado quando ele ficou perturbado pelos eventos na Comunhão Internacional de Igrejas Episcopais Carismáticas, uma denominação formada em 1992 e que agora conta com perto de 1.000 igrejas em 20 países.
O ex-padre Mark, 53, formado pela Universidade Oral Roberts, disse que iniciou a paróquia de Santa Trindade em 1996 como uma Igreja Episcopal Carismática e que discordava do bispo em questões doutrinais.
Wallace também disse que em dezembro de 2006 contatou o pastor da Santo Elias, o reverendo Constantine Nasr, com fins de explorar a possibilidade de se tornar parte da comunidade cristã ortodoxa.Padre Nasr, 62, disse estar feliz por ajudar Wallace e sua congregação a aprender mais sobre o Cristianismo Ortodoxo., mas que não estava surpreso pelo interesse dele.
"Desde da ascenção e da queda do evangelismo pela TV, desde de todo o liberalismo em algumas denominações, a Igreja se esfacelou," ele disse.
"As pessoas querem consistência. Querem tradição. Querem os sacramentos. Através da Internet, eles descobriram a Igreja Mãe e por muitas razões estão decidindo retornar ao lar da antiga fé."Wallace comentou que foi atraído para a Igreja Cristã Ortodoxa por sua estabilidade no que concerne doutrina, liturgia e governo da igreja.
"Estou convicto que a Igreja Ortodoxa é a Igreja que Jesus fundou. Não existe isso de re-inventar a roda, que era o que eu fazia na outra igreja. Estávamos sempre mudando," ele disse.
Inicialmente, Wallace convocou uma reunião para discutir seus pensamentos sobre tornarem-se parte da comunidade da fé Cristã Ortodoxa. A congregação de Santa Trindade se encontrou na Igreja Comunitária de Nosso Senhor. Ele disse que sua idéia encarou um certo ceticismo saudável de alguns membros de sua congregação, e que esperava isso. No fim, cerca de 52 dos 65 membros da paróquia resolveram seguir com ele na jornada para a Ortodoxia. Começaram a freqüentar as aulas na Santo Elias para aprender as Santas Tradições e Sacramentos da Igreja Ortodoxa.
Padre Nasr estava presente no ofício e disse que comoveu-se quando Wallace foi retirando suas vestes episcopais carismáticas simbolizando que não era mais do clero.
"Ele foi retirando as vestes peça por peça," Nasr disse. "Estávamos todos chorando porque era como morte para esta comunidade."
Nasr disse que espera ver a congregação, que será chamada de Igreja Cristã Ortodoxa Santo André, ser crismada na Igreja Ortodoxa até o Natal. Wallace disse que antigos membros da Santa Trindade participam nos serviços de matina da Santo Elias, um ofício de oração matinal. Nasr disse que após esta crisma poderão receber comunhão na Igreja Ortodoxa.
"Isto será um presente de natal," ele disse.
Wallace afirma que sente que encontrou o que muitos estão buscando.
"Tudo que eles tentam possui algo de bom, mas eu diria que a Igreja Ortodoxa fornece uma expressão total da fé cristã."
http://www.serbianna.com/news/2007/01966.shtml
Punks Ortodoxos

"Morte para o mundo" tem um significado técnico específico na ascese cristã. O "mundo" é o "reino dos sentidos e dos impulsos". Hoje em dia as paixões são idolatradas como uma forma de auto-afirmação. Siga o que diz seu coração, faça o que der vontade, é o lema. Porém, paixão, tem a mesma origem de passividade, tanto que a pessoa de paixões intensas é muito "passional". Ser passional é ser passivo embora isto não esteja claro nos dias modernos. A pessoa que se deixa levar por impulsos egoístas, glutões, luxuriosos, acidiosos é fundamentalmente um joguete seja do ambiente que a cerca, dos amigos, família, inimigos, estranhos e mesmo demônios. A paixão é a reação passiva que temos ao que quer que se imponha a nós, desde um prato fumegante até a oferta de dinheiro ilícito; da mentira da droga como experiência até a soberba intelectual; desde o desejo da satisfação sexual imediata até os "sofisticados" fascínios da vaidade (lembram-se do "Advogado do Diabo"? :) ) Não é à toa que a sociedade hoje é feita de "pessoas-massa" acéfalas. São todas pessoas cheias de paixões.
Não podemos nos deixar enganar pelo fato de a palavra paixão, em português, significar também amor intenso. Não é disso que os santos e os amigos punks aí de cima estão falando, e tampouco é "amor intenso" o que nos guia no dia a dia - algo que percebemos apenas se tivermos um mínimo de humildade. Ou será que alguém vai dizer que é amor intenso que o faz querer ficar com várias pessoas, aceitar "um por fora" para fazer algo "levemente" ilegal, ou tirar onda (leia-se humilhar) com pessoas que não tem algo que temos?
O "mundo" são todas estas paixões que impedem que experimentemos a verdadeira Paixão, aquela que é tão nobre que denomina a própria ação de Deus no Seu caminho de nossa Salvação: A Paixão de Cristo. Esta sim é a suprema "passividade" no sentido de aceitar "passivamente" até a tortura e a morte por muito amar. Como Ele disse em S. João 15:
13 Ninguém tem maior amor do que este: dar a sua vida pelos seus amigos.
Isto é Paixão, com P maiúsculo. O resto é conversa fiada.
O site dos caras:
Death to the World!
E uma entrevista com eles:
http://audio.ancientfaith.com/illumined
