Metropolita Atanásios de Limassol |
Metropolita de Limassol: “De que tipo de unidade estamos falando? Os que deixaram a Igreja são hereges e cismáticos”
Fonte: Romfea
11 de fevereiro de 2016
Existem sérias lacunas nas discussões teológicas e canônicas do vindouro encontro do Sínodo Pan-Ortodoxo, assinala o Metropolita Atanásio de Limassol.
Em uma carta, da qual alguns trechos foram publicados pela agência de notícias religiosas Romfea.gr, o eminente hierarca não considera que haja qualquer problema quanto a restauração da unidade dos cristãos, já que tal unidade, em sua opinião, jamais foi perdida. Ao invés, certos cristãos escolheram caminhos diferentes ao que seguimos, o da verdade ortodoxa original.
Não existem igrejas ou confissões. Ao invés, foram eles que se desligaram da Igreja e devem ser considerados hereges e cismáticos, ressalta Sua Eminência, dizendo-se confuso por não saber porque algo tão importante foi deixado de fora.
"A afirmação de Sua Eminência, que invoca o direito de cada hierarca de expressar sua opinião sobre assunto tão importante, certamente irá causar discussões e debates dentro da Ortodoxia.
“Já que, em concordância com as regulamentações que nos foram enviadas a respeito da organização e realização do Santo e Grande Sínodo da Igreja Ortodoxa, e em particular o artigo 12, parágrafos 2 e 3, indica que temos o direito de expressar nossos pontos de vista nos Sínodos locais, eu, tendo examinado minha consciência, humildemente submeto ao Santo e Sagrado Sínodo de nossa Santa Igreja, meus posicionamentos e opiniões sobre as matérias seguintes,” sublinhou o Reverendíssimo Metropolita Atanásio em sua carta.
Nessa carta, a qual o Romfea.gr teve acesso exclusivo, Sua Eminência Atanásios fala sobre o texto da 5a. Conferência Pré-Conciliar que ocorreu em Chambesy em outubro e intitulada “Decisão – Relações da Igreja Ortodoxa com o resto do mundo Cristão”, onde ele afirma o seguinte:
Nessa carta, a qual o Romfea.gr teve acesso exclusivo, Sua Eminência Atanásios fala sobre o texto da 5a. Conferência Pré-Conciliar que ocorreu em Chambesy em outubro e intitulada “Decisão – Relações da Igreja Ortodoxa com o resto do mundo Cristão”, onde ele afirma o seguinte:
“Estou em total concordância com os três primeiros artigos do texto. Entretanto, do artigo 4 em diante, tenho as seguintes observações: “A Igreja Ortodoxa sempre orou “pela união de todos” - e acredito que isto signifique o retorno para e união com Ela de todos aqueles que se desligaram e se distanciaram dela, dos hereges e cismáticos, que uma vez que tenham renunciado sua heresia e cisma e afastem-se de tais coisas com arrependimento e integrem-se – unam-se – com a Igreja Ortodoxa de acordo com os ensinamentos dos cânones sagrados,” ressalta Sua Eminência Atanásios.
Sua Eminência continua: “A Igreja Ortodoxa de Cristo nunca perdeu a “unidade da fé e da comunhão do Espírito Santo” e não aceita a teoria de restauração da unidade daqueles que “acreditam em Cristo”, porque acredita que a unidade daqueles que crêem em Cristo já existe na unidade de todos os que são filhos da Igreja pelo batismo, entre eles mesmos e com Cristo, na fé correta da Igreja, unidade onde não estão presentes os hereges ou os cismáticos, e por quem a Igreja ora por seu retorno arrependido à Ortodoxia.
Sua Eminência completa sua carta, da qual Romfea.gr publicou alguns trechos, dizendo: “Creio que o que é afirmado no artigo 5 sobre a 'unidade perdida dos cristãos' é incorreto, porque a Igreja como povo de Deus, unidos entre si e com a Cabeça da Igreja que é Cristo, nunca perdeu sua unidade e portanto não tem necessidade de redescobri-la ou buscá-la, porque ela sempre existiu, existe e existirá assim como a Igreja de Cristo nunca deixou ou deixará de existir.”
Sua Eminência Atanásios acrescenta que, “o que aconteceu foi que grupos, povos ou indivíduos deixaram o corpo da Igreja e a Igreja ora, como é necessário tentar por sua missão, que arrependidos retornem para a Igreja Ortodoxa pela via canônica. Em outras palavras, não existem outras Igrejas, apenas heresias e cismas, se quisermos ser mais precisos em nossas definições.”
“A expressão 'na direção da restauração da unidade cristã' é incorreta porque a unidade dos cristãos – os membros da Igreja de Cristo – nunca foi quebrada, enquanto eles permaneceram unidos à Igreja. Separação da Igreja e abandono da Igreja de fato infelizmente ocorreram inúmeras vezes devido a heresias e cismas, mas nunca houve uma perda da unidade interna da Igreja”, sua Eminência continua na sua carta.
Em outro ponto, Sua Eminência Atanásios declara: “Questiono porque o texto contém múltiplas referências à 'Igrejas' e 'Confissões'? Que diferenças e que elementos permitem-nos chamar alguns de igrejas e outros de confissões? Qual é uma Igreja e qual é uma heresia e qual um grupo cismático ou confissão? Nós confessamos uma Igreja e que todas as outras são cismas e heresias. Eu sustento que dar o título de 'Igreja' a comunidades heréticas ou cismáticas é inteiramente incorreto de uma perspectiva teológica, dogmática e canônica porque a Igreja de Cristo é uma, como também afirmado no Artigo 1, e não podemos nos referir a uma comunidade ou grupo heréticos ou cismáticos fora da Igreja Ortodoxa como 'Igrejas' “.
“Em nenhum ponto esse texto afirma que o único caminho que leva à união com a Igreja é apena o retorno contrito dos heréticos e cismáticos à Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica de Cristo, a qual, de acordo com o Artigo 1, é nossa Igreja Ortodoxa. A referência ao “entendimento da tradição da antiga Igreja' dá a impressão de que existe uma diferença ontológica entre a antiga Igreja dos Sete Concílios Ecumênicos e a genuína continuação da mesma até o dia presente, ou seja, nossa Igreja Ortodoxa. Acreditamos que não existe absolutamente nenhuma diferença entre a Igreja do século 21 e a Igreja do 1o século, porque um dos atributos da Igreja é o fato de que nós também confessamos no Símbolo da Fé, especificamente que é Apostólico”, enfatizou o Metropolita de Limassol.
O Bispo subsequentemente sublinha que no Artigo 12, é dada a impressão de os ortodoxos estão buscando restaurar a fé correta e a unidade, o que gera um posicionamento inaceitável.
“O artigo 12 afirma que o propósito comum dos diálogos teológicos é “a restauração final da unidade na fé correta e no amor'. Isso dá a impressão de que nós ortodoxos estamos buscando nossa restauração para corrigirmos a fé e a unidade do amor, como se tivéssemos perdido a fé correta e estivéssemos buscando descobri-la através dos diálogos ecumênicos com os heterodoxos. Eu sustento que essa teoria é teologicamente inaceitável para todos nós”, sublinha o Metropolita Atanásios.
Em outro lugar, Sua Eminência expressa objeções ao texto, enfatizando que “a referência do texto ao 'Conselho Mundial de Igrejas' me dá oportunidade de fazer uma reclamação contra ocasionais eventos sincretísticos que aconteceram ali, mas também contra seu nome, já que considera a Igreja Ortodoxa como 'uma das Igrejas' ou um ramo da Igreja Una que busca sua realização no Conselho Mundial de Igrejas. Para nós, entretanto, a Igreja de Cristo é uma e única, como confessamos no Símbolo da Fé, e não várias.”
Sua Eminência declara ainda: “O ponto de vista de que a preservação da genuína fé ortodoxa é garantida apenas através do sistema sinodal como a “única e final autoridade em questões de fé” é exagerada e ignora a verdade de que muitos sínodos ao longo da história da Igreja ensinaram e esposaram doutrinas heréticas e incorretas, e que foi o povo fiel quem rejeitou-os e preservou a fé ortodoxa e defendeu a confissão ortodoxa. Nem um sínodo sem um povo fiel, a plenitude da Igreja, nem o povo sem um sínodo de bispos são capazes de considerar-se como o Corpo de Cristo e a Igreja de Cristo e corretamente expressarem a experiência e doutrina da Igreja”.
“Dirigindo-se ao Arcebispo de Chipre e aos membros do Santo Sínodo, o Metropolita de Limassol enfatiza: “O uso de linguajar duro ou insultuoso não pode ser feito em encíclicas eclesiásticas desse tipo, nem acho que alguém deseje usar essa forma de expressão. Entretanto, a verdade deve ser expressa com precisão e clareza, embora naturalmente com discernimento pastoral e genuíno amor para com todos. Devemos aos nossos irmãos que se encontram na heresia e no cisma que sejamos inteiramente honestos com eles, e com amor e dor que oremos e façamos todo o possível para fazer com que voltem para a Igreja de Cristo.
“Eu humildemente sustento que textos de tal importância e prestígio como os que serão utilizados no Santo e Grande Sínodo da Igreja Ortodoxa devem ser cuidadosamente formulados com precisão teológica e canônica para que tais ambiguidades e termos teológicos não testados não dêem margem a expressões incorretas que poderiam levar a mal-entendidos e distorções da atitude correta da Igreja Ortodoxa. Além disso, para que um Sínodo seja válido e canônico, não deve afastar-se de modo algum do espírito e ensinamento dos Santos Sínodos que o precederam, o ensino dos Santos Padres e das Santas Escrituras, e deve estar livre de quaisquer ambiguidades na expressão precisa da fé correta,” acrescenta Sua Eminência Atanásios.
Em outra parte, mencionando os Santos Pais, Sua Eminência Atanásios declarou: “Nunca os Santo Pais, nem mesmo nos santos cânones ou ordenamentos dos sagrados Sínodos Ecumênicos ou locais, referem-se aos grupos heréticos ou cismáticos como igrejas. Se os hereges são de fato igrejas, onde está de fato a Igreja Una de Cristo e dos Apóstolos?”
O Metropolita de Limassol também expressou sua forte oposição, enfatizando que aqueles que não têm direito de votar e participar no Sínodo são meramente ornamentais.
Sua Eminência continua: “A Igreja Ortodoxa de Cristo nunca perdeu a “unidade da fé e da comunhão do Espírito Santo” e não aceita a teoria de restauração da unidade daqueles que “acreditam em Cristo”, porque acredita que a unidade daqueles que crêem em Cristo já existe na unidade de todos os que são filhos da Igreja pelo batismo, entre eles mesmos e com Cristo, na fé correta da Igreja, unidade onde não estão presentes os hereges ou os cismáticos, e por quem a Igreja ora por seu retorno arrependido à Ortodoxia.
Sua Eminência completa sua carta, da qual Romfea.gr publicou alguns trechos, dizendo: “Creio que o que é afirmado no artigo 5 sobre a 'unidade perdida dos cristãos' é incorreto, porque a Igreja como povo de Deus, unidos entre si e com a Cabeça da Igreja que é Cristo, nunca perdeu sua unidade e portanto não tem necessidade de redescobri-la ou buscá-la, porque ela sempre existiu, existe e existirá assim como a Igreja de Cristo nunca deixou ou deixará de existir.”
Sua Eminência Atanásios acrescenta que, “o que aconteceu foi que grupos, povos ou indivíduos deixaram o corpo da Igreja e a Igreja ora, como é necessário tentar por sua missão, que arrependidos retornem para a Igreja Ortodoxa pela via canônica. Em outras palavras, não existem outras Igrejas, apenas heresias e cismas, se quisermos ser mais precisos em nossas definições.”
“A expressão 'na direção da restauração da unidade cristã' é incorreta porque a unidade dos cristãos – os membros da Igreja de Cristo – nunca foi quebrada, enquanto eles permaneceram unidos à Igreja. Separação da Igreja e abandono da Igreja de fato infelizmente ocorreram inúmeras vezes devido a heresias e cismas, mas nunca houve uma perda da unidade interna da Igreja”, sua Eminência continua na sua carta.
Em outro ponto, Sua Eminência Atanásios declara: “Questiono porque o texto contém múltiplas referências à 'Igrejas' e 'Confissões'? Que diferenças e que elementos permitem-nos chamar alguns de igrejas e outros de confissões? Qual é uma Igreja e qual é uma heresia e qual um grupo cismático ou confissão? Nós confessamos uma Igreja e que todas as outras são cismas e heresias. Eu sustento que dar o título de 'Igreja' a comunidades heréticas ou cismáticas é inteiramente incorreto de uma perspectiva teológica, dogmática e canônica porque a Igreja de Cristo é uma, como também afirmado no Artigo 1, e não podemos nos referir a uma comunidade ou grupo heréticos ou cismáticos fora da Igreja Ortodoxa como 'Igrejas' “.
“Em nenhum ponto esse texto afirma que o único caminho que leva à união com a Igreja é apena o retorno contrito dos heréticos e cismáticos à Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica de Cristo, a qual, de acordo com o Artigo 1, é nossa Igreja Ortodoxa. A referência ao “entendimento da tradição da antiga Igreja' dá a impressão de que existe uma diferença ontológica entre a antiga Igreja dos Sete Concílios Ecumênicos e a genuína continuação da mesma até o dia presente, ou seja, nossa Igreja Ortodoxa. Acreditamos que não existe absolutamente nenhuma diferença entre a Igreja do século 21 e a Igreja do 1o século, porque um dos atributos da Igreja é o fato de que nós também confessamos no Símbolo da Fé, especificamente que é Apostólico”, enfatizou o Metropolita de Limassol.
O Bispo subsequentemente sublinha que no Artigo 12, é dada a impressão de os ortodoxos estão buscando restaurar a fé correta e a unidade, o que gera um posicionamento inaceitável.
“O artigo 12 afirma que o propósito comum dos diálogos teológicos é “a restauração final da unidade na fé correta e no amor'. Isso dá a impressão de que nós ortodoxos estamos buscando nossa restauração para corrigirmos a fé e a unidade do amor, como se tivéssemos perdido a fé correta e estivéssemos buscando descobri-la através dos diálogos ecumênicos com os heterodoxos. Eu sustento que essa teoria é teologicamente inaceitável para todos nós”, sublinha o Metropolita Atanásios.
Em outro lugar, Sua Eminência expressa objeções ao texto, enfatizando que “a referência do texto ao 'Conselho Mundial de Igrejas' me dá oportunidade de fazer uma reclamação contra ocasionais eventos sincretísticos que aconteceram ali, mas também contra seu nome, já que considera a Igreja Ortodoxa como 'uma das Igrejas' ou um ramo da Igreja Una que busca sua realização no Conselho Mundial de Igrejas. Para nós, entretanto, a Igreja de Cristo é uma e única, como confessamos no Símbolo da Fé, e não várias.”
Sua Eminência declara ainda: “O ponto de vista de que a preservação da genuína fé ortodoxa é garantida apenas através do sistema sinodal como a “única e final autoridade em questões de fé” é exagerada e ignora a verdade de que muitos sínodos ao longo da história da Igreja ensinaram e esposaram doutrinas heréticas e incorretas, e que foi o povo fiel quem rejeitou-os e preservou a fé ortodoxa e defendeu a confissão ortodoxa. Nem um sínodo sem um povo fiel, a plenitude da Igreja, nem o povo sem um sínodo de bispos são capazes de considerar-se como o Corpo de Cristo e a Igreja de Cristo e corretamente expressarem a experiência e doutrina da Igreja”.
“Dirigindo-se ao Arcebispo de Chipre e aos membros do Santo Sínodo, o Metropolita de Limassol enfatiza: “O uso de linguajar duro ou insultuoso não pode ser feito em encíclicas eclesiásticas desse tipo, nem acho que alguém deseje usar essa forma de expressão. Entretanto, a verdade deve ser expressa com precisão e clareza, embora naturalmente com discernimento pastoral e genuíno amor para com todos. Devemos aos nossos irmãos que se encontram na heresia e no cisma que sejamos inteiramente honestos com eles, e com amor e dor que oremos e façamos todo o possível para fazer com que voltem para a Igreja de Cristo.
“Eu humildemente sustento que textos de tal importância e prestígio como os que serão utilizados no Santo e Grande Sínodo da Igreja Ortodoxa devem ser cuidadosamente formulados com precisão teológica e canônica para que tais ambiguidades e termos teológicos não testados não dêem margem a expressões incorretas que poderiam levar a mal-entendidos e distorções da atitude correta da Igreja Ortodoxa. Além disso, para que um Sínodo seja válido e canônico, não deve afastar-se de modo algum do espírito e ensinamento dos Santos Sínodos que o precederam, o ensino dos Santos Padres e das Santas Escrituras, e deve estar livre de quaisquer ambiguidades na expressão precisa da fé correta,” acrescenta Sua Eminência Atanásios.
Em outra parte, mencionando os Santos Pais, Sua Eminência Atanásios declarou: “Nunca os Santo Pais, nem mesmo nos santos cânones ou ordenamentos dos sagrados Sínodos Ecumênicos ou locais, referem-se aos grupos heréticos ou cismáticos como igrejas. Se os hereges são de fato igrejas, onde está de fato a Igreja Una de Cristo e dos Apóstolos?”
O Metropolita de Limassol também expressou sua forte oposição, enfatizando que aqueles que não têm direito de votar e participar no Sínodo são meramente ornamentais.
“Eu humildemente expresso minha discordância com o fato de que a prática de todos os Santos Sínodos até agora de permitir que cada bispo vote seja abolida. Nunca antes houve um sistema de 'uma Igreja, um voto', o que torna os membros do Santo e Grande Sínodo, com exceção dos primazes, meros itens decorativos, repelindo seus direitos de votos,” Sua Eminência afirmou em sua carta.
Em conclusão, o Hierarca da Igreja de Chipre afirma que: “Eu não quero perturbar ninguém com o que escrevi, nem quero ser visto como estar ensinando a meus irmãos e pais em Cristo como exercer julgamento. Eu simplesmente quero expressar o que minha consciência exige de mim.”
Para ler a carta completa do Metropolita, veja o site da Sé Metropolitana de Limassol.
Traduzido para o inglês por Pe. Kristian Akselberg
Traduzido para o português por Lr. Fabio L. Leite
Romfea
Em conclusão, o Hierarca da Igreja de Chipre afirma que: “Eu não quero perturbar ninguém com o que escrevi, nem quero ser visto como estar ensinando a meus irmãos e pais em Cristo como exercer julgamento. Eu simplesmente quero expressar o que minha consciência exige de mim.”
Para ler a carta completa do Metropolita, veja o site da Sé Metropolitana de Limassol.
Traduzido para o inglês por Pe. Kristian Akselberg
Traduzido para o português por Lr. Fabio L. Leite
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